domingo, 24 de agosto de 2014

12/08

Hoje é o teu dia.
A última carta que te escrevi foi à 4 anos, espero que guardes esta como guardaste a última, porque não há nada mais verdadeiro do que uma pequena prova do meu amor por ti, que dura desde que me lembro. Permanece e aumenta, a cada dia que passa. Quero que um dia a encontres, sorrias e a leias com o mesmo sentimento com que a estou a escrever...O futuro não é certo, já nos deixámos perder mais do que uma vez e é disso que receio, mas a maior certeza que tenho é que, aconteça o que acontecer, tome a vida os rumos que tomar, eu vou amar-te sempre, como amei à sete anos atrás, com a mesma intensidade, até mais, que amo hoje e amarei amanhã. Disso tenho a certeza. Sei que tu vais pertencer-me, tal como eu me pertenço a ti. De alguma maneira ou de outra. Na voz, no jeito, nas palavras e até nos pensamentos, porque nós nos completamos.
Faz hoje 19 anos um dos homens da minha vida, na verdade, faz anos o Homem da minha vida, o único que amei. Que amo. Tornaste-te um homem de "H" grande e bem merecido...Tenho orgulho em ti, sabes? O melhor de tudo é crescer ao teu lado, poder ver e sentir o orgulho pela pessoa que maravilhosa que te estás a tornar. A pessoa que és, que sempre foste, és fantástico. A maneira como a bondade se apodera de ti, o estares sempre pronto a ajudar o próximo, mesmo naqueles dias mais "chatos", o seres humilde, o sorriso sincero que eu me delicio a ver, o abraço apertado que me faz sentir protegida. Tens os teus defeitos, quem não os tem? Também tens, algumas vezes, um feitio complicado, que às vezes não sei bem lidar com ele, mesmo ao fim de estes anos todos, mas amo todas essas tuas "imperfeições", aliás, o bom do amor é mesmo isso, descobrir algo novo e aprender a perdoar, superar, perceber e partilhar. Todos os dias. Conheci-te quando tinhas apenas 11 anos, e tal como tu te lembras de mim, eu recordo-me do meu menino de crista, envergonhado, traquina, meigo, que me chegava ao nariz e tinha tanto para me dar. Acompanhaste-me até hoje. Vou sempre lembrar-me de ti assim, o meu menino.
Não me quero prolongar muito mais, dava para escrever uma grande quantia de folhas, para descrever todos os momentos únicos e fantásticos que tive contigo ou aqueles menos bons, que só serviram para nos unir ainda mais. Há coisas que vão ser sempre assim, únicas.
Aprendi que realmente existem uma infinidade de números para tentarmos explicar, por palavras, o que sentimos e, o meu amor por ti, é isso mesmo: Infinito! O meu maior infinito, porque passem os anos que passarem, eu sei que o que nós temos nunca vai mudar. Memorizei aquela pequena frase "O nosso amor só acaba quando ambos pararmos de respirar" e, mesmo assim, se existir vida para lá da morte ou outro lugar longínquo do tempo ou da realidade, continuarei aqui...Para ti, como tu para mim. Continuaremos nós, os dois, um do outro. Como sempre, como sempre será. Mais uma vez, Parabéns. Amo-te para lá do infinito.

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