Fez cerca de dois ou três anos que, numa aula de português, a minha professora pediu para fazer-mos uma composição em que tínhamos de escrever uma espécie de carta a uma pessoa especial (real ou não) e tínhamos que nos dirigir a essa pessoa como se tivessem passado anos e nunca mais tivéssemos tido contacto. Eu decidi escrever a uma pessoa amiga, uma pessoa que esteve sempre do meu lado, pelo menos até então:
"Querido Amigo,
Localidade (x), 9 de Junho,
Faz hoje dez anos que te conheci, é meu dever escrever-te, aproveitar para tirar este peso de mim. Estou aqui sentada onde as memórias são sonhos com a esperança de serem (re-)vividos, onde a saudade (que não tem braços) aperta com a maior força e onde vivo na ilusão de que tudo possa voltar um dia. Dou por mim, agora a (re-)lembrar aquela adolescência. Altura em que tudo muda; idade em que é designada por "complicada", em que tomamos decisões, em que tudo ou nada é (im-)possível.
Sinto-me apertada, sufocada, eu sei lá. Só me lembro das tuas palavras, do teu carinho, apoio e presença, de toda a nossa amizade, de nada mais. O sentimento que superava tudo, a certeza de um "para sempre", a alegria que contagiava um mundo inteiro, os sorrisos sinceros.
Eras um orgulho, o orgulho , o facto de saber que tinha que estar bem, fazias-me bem. Confiava em ti tudo, sem hesitar, olhava para ti com um sorriso na cara e pensava "por ti, tudo". Hoje ao escrever isto, as lágrimas escorrem-me, visto que esta "felicidade", que ainda permanece, não passa de pequenas, grandes memórias que marcaram, porém passaram. Contudo, tento aceitar a realidade de que nada possa voltar. Já não há certezas. A certeza que tenho é que vou permanecer a sonhar."
Hoje sei que, há amizades e amizades. Não falo de amor, não. Amizade...Aquele sentimento que por vezes as pessoas se esquecem, deixam de lado. Amigos também são importantes! E eu valorizo os meus, muito. Irónico será dizer que, esta amizade acabou mesmo por se desmoronar Eu sinto. Sinto saudades desta pessoa. Sinto muito mesmo.
"Querido Amigo,
Localidade (x), 9 de Junho,
Faz hoje dez anos que te conheci, é meu dever escrever-te, aproveitar para tirar este peso de mim. Estou aqui sentada onde as memórias são sonhos com a esperança de serem (re-)vividos, onde a saudade (que não tem braços) aperta com a maior força e onde vivo na ilusão de que tudo possa voltar um dia. Dou por mim, agora a (re-)lembrar aquela adolescência. Altura em que tudo muda; idade em que é designada por "complicada", em que tomamos decisões, em que tudo ou nada é (im-)possível.
Sinto-me apertada, sufocada, eu sei lá. Só me lembro das tuas palavras, do teu carinho, apoio e presença, de toda a nossa amizade, de nada mais. O sentimento que superava tudo, a certeza de um "para sempre", a alegria que contagiava um mundo inteiro, os sorrisos sinceros.
Eras um orgulho, o orgulho , o facto de saber que tinha que estar bem, fazias-me bem. Confiava em ti tudo, sem hesitar, olhava para ti com um sorriso na cara e pensava "por ti, tudo". Hoje ao escrever isto, as lágrimas escorrem-me, visto que esta "felicidade", que ainda permanece, não passa de pequenas, grandes memórias que marcaram, porém passaram. Contudo, tento aceitar a realidade de que nada possa voltar. Já não há certezas. A certeza que tenho é que vou permanecer a sonhar."
Hoje sei que, há amizades e amizades. Não falo de amor, não. Amizade...Aquele sentimento que por vezes as pessoas se esquecem, deixam de lado. Amigos também são importantes! E eu valorizo os meus, muito. Irónico será dizer que, esta amizade acabou mesmo por se desmoronar Eu sinto. Sinto saudades desta pessoa. Sinto muito mesmo.
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